Estas raparigas vinham da província de famílias tão modestas e numerosas quanto honestas. A vinda para Lisboa implicava “conhecimentos”. Normalmente vinham através de alguém da terra que já tinha vindo para Lisboa e se dedicava a esta tarefa que sempre rendia alguns tostões. Se a família que as recebia exigia referências a da rapariga também só a deixava vir se adivinhasse confiança. Elas passavam a ser como um parente muito pobre da família para onde vinham servir. Trabalhavam sem horário mas levavam uma vida sossegada, tinham mesa, cama e roupa lavada… por elas claro!!
A maior parte conhecia um magala com quem casava. Formava família e apenas regressava à terra para férias e mais tarde para fazer uma casinha.
Irei contar algumas estórias partindo do verídico que aqui e ali fui presenciando, algumas são verdadeiras pérolas. Vou conseguir que gostem de as ler…amanhã escreverei a primeira…
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