Olá sou a D. Maria e estou esta lindeza mesmo pronta para ser levada para a sua cozinha e manter arrumadinhos todos os tabuleiros.
Pois chegou uma nova colecção – a das D. Maria – personalizando a “mulher a dia” que apresentou um enorme crescimento nos anos 70 e que veio, muitas vezes, tomar o lugar da “criada de servir” embora numa relação contratual muito diferente. Com um perfil citadino estas D. Maria eram, muitas delas, antigas criadas de servir que, uma vez casadas com o seu magala, permaneceram na cidade ou subúrbios. O marido pode ter-se tornado operário ou empregado de balcão, com filhos a estudar na escola pública e com necessidade de “arrematar” o fim do mês, e para ajudar o marido ( expressão muito usada na altura, as mulheres só saiam de casa para trabalhar para ajudar o marido) a D. Maria entre a entrada e saída da família ia a casa de várias patroas “fazer umas horas”.
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